Ensaio sobre a consciência
Fernando Pessoa: "Tenho o dever de me fechar em casa no meu espírito e trabalhar quanto possa e em tudo quanto possa, para o progresso da civilização e o alargamento da consciência da humanidade".
No mínimo, um gajo do caralho! Poder-se-ia cometer o equívoco de de pensar nele como alguém que se julga numa posição superior aquilo que na realidade é, no vulgo arrogância...
Só uma pessoa com esta consciência dos seus objectivos é que consegue ter a vontade moral para de facto atingir estes objectivos. Que quero dizer com isto? Fala de feitos conquistados no passado? Não! Fala no presente e o que diz indica que tem de trabalhar continuamente para atingir o seu muy nobre objectivo, ao invés de já ter trabalhado.
Conclusão: a consciência é uma das linhas que dividem a vulgar vaidade dos feitos nobres e verdadeiros.
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